Open Science: the Very Idea
It is truly amazing, that a way to do science and research, that for the majority of its practitioners and the public and policy makers makes a lot of sense, and which has been around for quite some time, has not been embraced to become common practice. To answer this question, we have to delve deep into the science of science and research.
No preâmbulo do seu livro, Frank Miedema anuncia desde logo o que se propõe fazer: uma análise histórica, sociológica e filosófica da evolução da Ciência e dos obstáculos que ainda persistem na transição para a Ciência Aberta. Segundo o autor, a forma como se faz Ciência não mudou desde os anos 30 do século XX, e desde os anos 70 vem sendo declarada obsoleta por muitos académicos. A produção de resultados robustos e significativos aplicados ao mundo real é secundarizada face à publicação académica, em resultado de um sistema de incentivos e recompensas para progressão na carreira a nível individual. Este sistema baseado numa utilização incorreta de métricas, estimula a competição em vez da colaboração e resulta num afastamento entre a comunidade académica e a sociedade. A abertura e partilha de resultados de investigação, tais como publicações e dados, bem como outros resultados, pode aumentar o impacto da ciência na sociedade e promover a igualdade, a inclusão e a diversidade nas agendas de investigação.
Nos últimos capítulos do livro, o autor descreve a sua experiencia como um dos fundadores do movimento Science in Transition e como embeber a Ciência Aberta nos métodos e nos processos de avaliação.
Frank Miedema é professor de Ciência Aberta, Vice-Reitor para a Investigação e presidente do Programa de Ciência Aberta da Universidade de Utrecht. Este livro encontra-se disponível em acesso aberto no website da editora.
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